ENVOLVERDE

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

VEGETARIANOS DA HISTÓRIA

O vegetarianismo é o sistema dos que são partidários da alimentação vegetal, usando frutas, hortaliças,tubérculos, cereais, mel, etc.

Na galeria dos vegetarianos figuram muitos nomes que ficaram famosos na História. Nos tempos antigos foram vegetarianos : Buda (Sáquia-Muni), Pitágoras, Empédocles, Platão, Epicuro, Sêneca, Plutarco e outros. Nos tempos modernos: Gassendi, Milton, Newton, Lineu, Pope, Rousseau, Voltaire, Chesterfield, Franklin, Lamartine, Tolstoi, Michelet, Reclus, Pausteur, Fulton, Edison, Morse, Caruso, Bernard Shaw. E foram também: Napoleão Bonaparte, Adolf Hitler, Neville Chamberlain, Joseph Stalin, Mahatma Ghandi, Chiang-Kai-Chek e Albert Einstein, autor da famosa teoria da relatividade.

Disse Einstein – “Sou, por princípio, fervoroso seguidor do vegetarianismo”. “Acima de tudo por razões morais e estéticas”, continua o célebre matemático e físico, “Creio firmemente que já por seus efeitos físicos o sistema de vida vegetariano influirá de tal maneira sobre o temperamento do homem, que em muito melhorará o destino da humanidade”. Concluindo este parágrafo de agora em diante vamos, ouvir apenas as palavras de alguns médicos: o homem se alimentou, originariamente, mais de vegetais do que outros produtos. As frutas e os cereais não eram apenas os alimentos mais úteis aos nossos antepassados, mas também os mais econômicos...

Foi a civilização que veio alterar, e com grave dano para a humanidade, esse hábito milenário e precioso de só comer vegetais. Fugimos da alimentação natural e pura para nos entregarmos ao regime artificial de conseqüências muitas vezes lamentáveis para nosso organismo.

Felizmente, a campanha do retorno à alimentação originária e sadia vai sendo feita com entusiasmo, dedicação e resultados apreciáveis. Já em quase todas as cidades se encontram, não só nos mercados, mas também em muitas casas especialistas, excelentes variedades de frutas, cereais, legumes, hortaliças a preços vantajosos, capazes de interessarem a todas as classes sociais.

O vegetarianismo pode e deve ser praticado por todos, em climas quentes ou frios. Nas regiões frias auxiliamos com alimentos graxos e óleos para atingir as calorias necessárias ao equilíbrio orgânico. Quase sempre o azeite, a manteiga, as gorduras e os óleos são suficientes para alcançar esse equilíbrio.

Num clima quente como o Brasil, o regime vegetariano é uma necessidade. São os vegetais que comemos que depuram o organismo, aliviando o sangue de suas toxinas.

Nos vegetais encontramos quase todos os elementos indispensáveis ao nosso completo desenvolvimento. E se à alimentação vegetal unirmos o leite, os ovos e o mel, teremos então, completa a lista dos nossos principais alimentos.

Diz o Dr. Batista Ramires:

Está hoje provado, pelas investigações de notáveis cientistas, que a causa do encurtamento da vida humana, que a predispõe a diversas doenças, é o gênero de alimentação geralmente seguida, dela vindo à formação de elementos prejudiciais à saúde, na qual atuam mais ou menos lentamente, raras vezes se dando por isso.

Muitas dessas substâncias tóxicas formam-se no intestino, resultantes da atividade dos seres microbianos que nela existem sempre e aí se multiplicam, vivendo à custa das proteínas ou, duma forma geral, da matéria azotada dos alimentos diariamente ingeridos...

Ora, a vasta quantidade desses seres microbianos acumulada no organismo, como se disse, vive essencialmente da matéria protéica, ou melhor, de toda a matéria nitrogenada ingerida; e como isso é bem sabido, indicado está a reduzir ao mínimo a alimentação nitrogenada, devendo ingerir-se apenas a quantidade indispensável à vida.

Por essa forma, que a razão indica e os mais sólidos conhecimentos da Ciência moderna confirmam, evitam-se males que vêm sempre dessa acumulação tóxica no organismo humano, que não tem condições fisiológicas para a alimentação cárnea, só natural para animais ferozes.

Afirma o Dr. Adriano de Oliveira:

Precisamos construir um futuro que nos liberte de preconceitos rotineiros e afirme a necessidade de respeitar a vida dos animais...; pois é respeitando a vida dos animais que aprendemos e compreendemos quanto respeito nos merece a vida dos nossos semelhantes, ao ponto de, como está expresso no Evangelho, sermos levados a amá-los como a nós próprios.

Mas não são somente razões de ordem sentimental que prevalecem em questões de alimentação naturista. Há também razões científicas: – A carne não tem vitaminas nem hidrocarbonetos, é deficiente em sais minerais, é tóxica e putrefaz-se com facilidade, e a experiência mostra superabundantemente que se pode viver com muito mais saúde não comendo carne.

Isto não quer dizer que se possa viver sem proteínas. Estas se encontram igualmente em outras substâncias de origem animal, como os ovos, o leite e seus derivados (queijo, iogurte, requeijão, etc.). Estes alimentos têm todos os aminoácidos indispensáveis à vida e não têm os inconvenientes morais ou científicos que a carne apresenta...

De resto, quem estiver muito interessado em intoxicar-se com excessos de proteínas, também tem muito onde ir buscá-las no reino vegetal: Cogumelos, feijão, grão-de-bico, soja, oleaginosas, etc., cujo processo é quase tão prejudicial como a carne e o peixe.

E, para terminar, resta dizer que não são as carnes alimentos de força. Temos aqui outro erro muito espalhado e que urge desfazer. Alimentos energéticos são os hidrocarbonados e as gorduras. Qualquer trabalhador ou esportista verá aumentar a sua resistência à fadiga desde que tenha uma alimentação com predomínio destes alimentos: Frutas secas, pão integral, cereais integrais, mel, nata, etc.

Já se passou o tempo em que os tuberculosos, pensando curar-se, faziam uma superalimentação com excesso de carne que chegavam a comer crua e em altas doses. Isto levou muitos rapidamente ao túmulo. Hoje, felizmente, já se compreende que é um disparate, pois a superalimentação é uma superintoxicação.

Os alimentos frescos numa alimentação racional têm curado mais organismos do que muitos outros processos de cura.

A.Balbach







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